Ao se observar uma pessoa com estado de saúde mental em equilíbrio, os sentimentos estão constantemente mudando. Ela sente raiva, amor, alegria, tristeza. Não fixa em um único sentimento e cada sentimento forte cria uma nova direção, que é a resposta pessoal do organismo ao estímulo provocado pelo ambiente.
Poder pessoal
Todas as emoções verdadeiras tem essa qualidade pessoal: são expressões diretas das forças vitais dentro da pessoa. O poder pessoal está em pleno funcionamento, o indivíduo sente-se seguro em se manifestar tal como é.
A fé pode ser vista como um aspecto do sentir. Quanto mais se sente, mais forte é a fé.A pessoa que perdeu a fé suprimiu todas as suas emoções fortes. Em seu lugar ficaram como substitutos uma série de crenças ou ilusões para guiarem ou dirigirem seu comportamento e até mesmo ficam presas em emoções como a tristeza, a raiva, a culpa…
A fé estremecida
Quando nos perdemos de nós mesmos, essa fé fica estremecida, pois é uma força interior. Assim, a combinação de fé e responsabilidade pessoal reduzem as chances da tendência depressiva, pois nos centra nos colocando como autores e protagonistas dessa experiência divina. Os desafios da vida são um grande sinalizador de como anda nossa fé.
Estamos falando aqui do desejo intrínseco de um movimento interior fortalecido na auto responsabilidade e na convicção e não somente da verbalização dessa fé. É muito comum pessoas que bradam sua fé mas na hora do aperto não conseguem manifestar uma aceitação dos acontecimentos da vida.
Quando uma pessoa apresenta sintoma de depressão, ansiedade, síndrome do pânico etc, podemos perceber que ela, em sua grande maioria, não está se mantendo em seus próprios pés, como se perdesse a fé em si mesma, como se sua força interior, que a conecta com algo acima e maior que ela, não estivesse ali, faltando algo em sua estrutura interna.
Agora vamos conversar um pouquinho? Como você exerce sua fé? O que você entende por fé? Compartilhe conosco sua visão sobre a fé no seu processo de cura e na sua jornada pessoal.