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Como você se pune?

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A culpa e os castigos invisíveis

Sabe aquele aperto no peito quando algum imprevisto acontece? Aquele sentimento incômodo que enche sua cabeça de pensamentos desagradáveis? Pode ser um sentimento comum e devastador chamado culpa!

O sentimento de culpa traz sensações físicas que nos acompanham desde pequenos, às vezes nem percebemos, pois de tanto sentir parece que já faz parte da nossa vida.

Culpa é mais uma companheira dos estados depressivos e dos transtornos de ansiedade, fica camuflada na montanha russa emocional que é viver.

O telefone vibra e instantaneamente você já acha que fez algo inadequado e já começa a manifestar pensamentos de como você não faz nada certo, de como você é incapaz e mais um monte de pensamentos alinhados a esse sentimento tão limitador. Na grande maioria das vezes esses pensamentos são mais discretos e não se mostram tão facilmente.

Como a culpa afeta minha vida?

Alinhar culpa à pensamentos punitivos é muito frequente e esse casal consegue fazer um filtro da realidade, nos conduzindo a uma visão de mundo que corrobora com minha inabilidade em lidar com a vida.

É claro que hora ou outra a gente se engana, esquece, vacila, mas será que realmente somos culpados por tudo que acontece de errado a nossa volta? Será que ficar imaginando um passado com outras escolhas, outras possibilidades resolveria os fatos do presente? Ou estamos só habituados a achar que somos seres maldosos e que merecemos punição por isso???

Autoflagelo emocional que nos leva ao fundo do poço e, de forma inconsciente e automática vai provocando situações onde podemos ser punidos o tempo todo, ou que merecemos sempre o pior. Situações assim só contribuem para o nosso adoecimento mental, para nosso fracasso emocional, financeiro, social e outros tantos.

Você se perdoa?

Como você olha para seus pequenos deslizes do dia a dia? Ficar presa nos erros pode ser uma forma de autopunição, ficar “remoendo”, se reprimindo, sentindo vergonha, é não reconhecer a humanidade que habita em ti, é não se permitir a chance de aprender com os próprios deslizes… Se perdoar é se permitir recomeçar, é se libertar de ser perfeito e romper a corrente da culpa.

Como você se sente quando algo de bom acontece? Até mesmo quando algo de bom acontece conosco a culpa se manifesta. É um movimento inconsciente, mas traz para nosso corpo físico as mesmas sensações desagradáveis, como se estivéssemos em dívida, como se não fossemos merecedores.

Os gatilhos da culpa

A forma como olhamos e nos relacionamos com a religião também pode fomentar a culpa. Não conseguir seguir as regras como são impostas pode traze a tona o sentimento de culpa, e pode nos colocar como pecadores diante de um Deus vingativo.

 E quando alguém que você ama tem algum tipo de prejuízo? Ficar procurando resolver os problemas alheios também é um sinal de alerta para pessoas que tem a culpa como uma companheira inseparável. Todos nós temos nossos dilemas e isso é natural da vida. Alguns com problemas mais graves, outros como situações menos desafiadoras, oferecer ajuda, oração é diferente de se sentir responsável pelos acontecimentos alheios.

Esses são alguns questionamentos que ajudam a perceber se a culpa conduz nossa vida e, se ela conduz, como você lida com ela?

Procure ajuda profissional caso perceba que esse sentimento lhe cause prejuízo.

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Camila Lima

Camila Lima

Sócia fundadora do Espaço Célula Mater, é psicóloga, terapeuta energética-espiritual, consteladora sistêmica e Reikiana nível 3.

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