A bola da vez é o caos corona vírus e tudo que veio junto nesse pacote de transição. Um planeta em estado de reclusão, com muitas incertezas, as sombras vindo a tona: o bobo cada vez mais bobo, o egoísta estocando todos os papéis higiênicos do mercado, o derrotista esperando o dia da morte, o leviano não se preocupando pois não está no grupo de risco, e assim vai.
Quando disseram que estávamos na era da verdade não imaginávamos como seria bem isso, de repente nos deparamos com uma catarse planetária escancarada na nossa frente. Como agimos e como sentimos diz muito do que não sabemos sobre nós.
Cresci num lar kardecista ouvindo sempre que : “entre ciência e religião fique com a ciência”. Talvez esse ensinamento seja o que mais se manisfesta no meu cotidiano e me conduz na vida racional e prática. Nesse momento opto por seguir a ciência, olhando sempre pra espiritualidade como um porto seguro onde posso colocar minhas dores, angústias e fé.
O ponto de equilíbrio entre o pânico e a leviandade exige um grau de autoconhecimento, paz mental, informação e sentimentos elevados que ficamos perdidos entre os extremos! Mas já que é pra falar da verdade que olhemos pra dentro de nós antes de tentarmos entender o que acontece no mundo externo, no planeta, nas conspirações políticas…
Vamos nos questionando que tipo de ser habitante desse mundo eu tenho sido, onde entra o “meu eu” e o “meu nós” na vida e qual o elo entre minha existência e o universo?
Se é pra viver a verdade, que eu fique com a ciência aprendendo a melhor maneira de lidar com esse caos externo e utilize da minha espiritualidade para lidar com meus pensamentos/sentimentos/emoções que borbulham aqui dentro.
E as perguntas que tenho feito sempre:
– O que eu preciso aprender com isso?
– Como eu posso ajudar o mundo (interno e externo) a ser um pouco melhor?
Sigamos juntos.